1º DOMINGO DO ADVENTO – ANO B

No 1º Domingo do Advento, o profeta
Isaías nos convida à alegre vigilância e à oração, abertos e disponíveis aos
sinais da presença do Senhor; ele nos chama à conversão com as palavras: “Como
nos deixaste andar longe de teus caminhos? Senhor, tu és nosso pai, nós somos
barro; tu, nosso oleiro, e nós todos, obra de tuas mãos” (Is 63,17; 64,7). O
refrão do salmo responsorial insiste na mesma idéia: “Iluminai a vossa face
sobre nós, convertei-nos, para que sejamos salvos!” (Sl
79).
Na
segunda leitura, são Paulo exorta os coríntios (e a todos nós) a permanecerem
fiéis com Cristo, fortalecidos pelo grande dom da esperança: “Vós aguardais a
revelação de Jesus Cristo. Deus vos dará perseverança até o fim” (1Cor 1,7s). É
uma vigília orante e ativa, um estado de prontidão e certa ansiedade, até mesmo
antecipando em desejo o encontro com Deus, como anunciado no Evangelho: “Ficai
atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. O
que vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13,33.37).
A liturgia da Igreja confirma essa
intuição no Prefácio do Advento IA: “Vós
preferistes ocultar o dia e a hora em que Cristo, vosso Filho, Senhor e Juiz da
História, aparecerá nas nuvens do céu, revestido de poder e majestade. Naquele
tremendo e glorioso dia, passará o mundo presente e surgirá novo céu e nova
terra. Agora e em todos os tempos, ele vem ao nosso encontro, presente em cada
pessoa humana, para que o acolhamos na fé e o testemunhemos na caridade,
enquanto esperamos a feliz a realização de seu Reino”.
Que nosso bom e querido Deus nos conceda viver bem este
tempo de alegria e esperança, na vigilância e na oração, construindo seu reino
de amor e justiça.
Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio calixto