Assim diz o II Prefácio da Quaresma: “Para renovar, na santidade, o coração dos vossos filhos e filhas, instituístes, ó Deus, este tempo de graça e salvação. Libertando-nos do egoísmo e das outras paixões desordenadas, superamos o apego às coisas da terra”.
Continuamos nossa caminhada de quarenta dias de penitência e salvação! Depois de meditar sobre a Aliança com Noé e a provação de Abraão, a primeira leitura (Ex 20,1-17) nos leva a contemplar a revelação da Lei de Moisés, os dez mandamentos recebidos no Monte Sinai. O Senhor Deus pronuncia estas dez palavras, gravando-as em tábuas de pedra: o primeiro grupo, com preceitos em relação a Deus, e o segundo, com relação ao próximo.
O terceiro mandamento, que justamente faz a passagem do primeiro para o segundo grupo, diz: “Lembra-te de santificar o dia de sábado. (...) Porque o Senhor fez em seis dias o céu, a terra e o mar, e tudo o que eles contêm; mas no sétimo dia descansou. Por isso o Senhor abençoou o dia do sábado e o santificou”. O dia do Senhor (para nós, cristãos, é o domingo, dia da ressurreição de Cristo) nos leva a experimentar a gratuidade do amor infinito de Deus, que criou o mundo e o confiou a nós, dando-nos diversas capacidades e talentos, para sermos seus “parceiros” nesta obra. Ao mesmo tempo, ele nos convida a entrar no seu repouso, dando-nos um dia diferente dos outros, um dia para simplesmente estar na presença de Deus, celebrando e fazendo memória de sua bondade e de sua misericórdia.
O terceiro mandamento, que justamente faz a passagem do primeiro para o segundo grupo, diz: “Lembra-te de santificar o dia de sábado. (...) Porque o Senhor fez em seis dias o céu, a terra e o mar, e tudo o que eles contêm; mas no sétimo dia descansou. Por isso o Senhor abençoou o dia do sábado e o santificou”. O dia do Senhor (para nós, cristãos, é o domingo, dia da ressurreição de Cristo) nos leva a experimentar a gratuidade do amor infinito de Deus, que criou o mundo e o confiou a nós, dando-nos diversas capacidades e talentos, para sermos seus “parceiros” nesta obra. Ao mesmo tempo, ele nos convida a entrar no seu repouso, dando-nos um dia diferente dos outros, um dia para simplesmente estar na presença de Deus, celebrando e fazendo memória de sua bondade e de sua misericórdia.
O salmo responsorial (Sl 18) é um louvor a Deus pelas palavras de sua Lei: “Senhor, tens palavras de vida eterna”. A lei do Senhor conforta, dá sabedoria e alegria, ilumina nossos caminhos e nos revela a justiça divina. Mais desejáveis que o ouro são os preceitos do Senhor, mais doces que o mel que sai dos favos!
Na segunda leitura (1Cor 1,22-25), são Paulo exalta a cruz de Cristo, sinal do poder e da sabedoria de Deus: “o que é dito insensatez de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é dito fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”.
No evangelho, é proclamada a conhecida passagem da expulsão dos vendilhões do templo (Jo 2,13-25), ocorrida numa ocasião em que Jesus foi a Jerusalém para participar da Páscoa, como bom observante da Lei. Ele sempre cumpriu piedosamente os preceitos divinos, apontando também certas práticas não muito coerentes que observava entre seus concidadãos. A atitude enérgica presente neste relato mostra bem seu amor pelo Templo e por seu santuário que somos cada um de nós, membros da Igreja, seu Corpo Místico. O evangelista observa: “Vendo os sinais que realizava, muitos creram no seu nome”.
Que nesta Quaresma, nosso zelo pela causa de Deus possa ser sinal para a conversão de muitos!
Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio Calixto
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