
O
Prefácio escolhido para esta celebração (“Cristo, sacerdote e vítima”) diz: “Pela oblação de seu corpo, pregado na
cruz, Cristo levou à plenitude os sacrifícios antigos. Confiante, entregou em
vossas mãos, ó Deus, seu espírito, cumprindo inteiramente vossa santa vontade,
revelando-se, ao mesmo tempo, sacerdote, altar e cordeiro”. Tomando parte
na ação ritual eucarística, queremos ser, com Jesus, povo sacerdotal que
oferece o sacrifício, altar onde a vítima é apresentada e oferenda para o
louvor do Pai celeste.
Na
sequencia dos Atos dos Apóstolos (At 3,13-19), Pedro dirige-se ao povo sem
meias palavras, fazendo-o tomar consciência de seus erros e convidando ao
acolhimento da vida nova pascal: “Vós
matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos
testemunhas. Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados
sejam perdoados”.
O
salmo 4, oração da noite por excelência, e que podemos rezar sempre antes de
dormir, convida à confiança: “Eu
tranquilo vou deitar-me e na paz logo adormeço, pois só vós, ó Senhor Deus,
dais segurança à minha vida!”, também com o refrão “Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face!”.
A
Primeira Carta de São João (1Jo 2,1-5) fala da misericórdia de Deus, revelada
em seu Filho: “Se alguém pecar, temos
junto do Pai um Defensor: Jesus Cristo, o Justo”. Esta missão de Paráclito
ou advogado também é a do Espírito Santo, que inspirou as palavras que devemos
viver: “Naquele, portanto, que guarda a
sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado”.
A
narrativa do Evangelho (Lc 24,35-48) acontece logo após a cena com os
discípulos de Emaús: tendo-se encontrado com o Senhor, voltam correndo para se
encontrar com os outros, quando o próprio Jesus se deixa ver no meio deles e
diz: “A paz esteja convosco!”.
Assustados e surpresos, os discípulos aos poucos têm a inteligência aberta por
Jesus para entender as Escrituras, segundo as quais o Cristo iria sofrer e
ressuscitar ao terceiro dia, e em seu nome seriam anunciados “a conversão e o perdão dos pecados a todas
as nações, começando por Jerusalém”.
Que nós também possamos testemunhar
tudo isso, exultando pela nossa
renovação espiritual e esperando, confiantes, o dia da ressurreição (cf.
oração do 3º Domingo da Páscoa).
Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio Calixto
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