“Deus eterno e todo-poderoso,
conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir,
apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.

Na
primeira leitura (At 4,8-12) Pedro, interrogado pelos chefes e anciãos a
respeito da cura milagrosa de um paralítico, declara: “é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, que este homem está curado.
Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser
salvos”.
No
salmo 117, o salmo pascal por excelência, damos graças a Deus porque, em sua
eterna misericórdia, ele sempre nos ouve e salva. Algumas vezes, isto se dá de
forma desconcertante, o que atesta, ao mesmo tempo, as maravilhas que só Deus
pode realizar em favor de seu povo: “A
pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular”.
O
trecho da Primeira Carta de São João começa exclamando: “Caríssimos: Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos
chamados filhos de Deus! E nós o somos!”. Assim como o nome do Filho de
Deus passa a ser Jesus, que quer dizer “Deus salva”, por causa dele, nós agora
temos também uma nova dignidade, que é a de “filhos de Deus”.
O
evangelho (Jo 10,11-18) apresenta uma das afirmações fundamentais de Jesus: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a
vida por suas ovelhas”. Na verdade, ele repete ser o bom pastor duas vezes, e fala quatro vezes em dar a vida, em contraposição ao mercenário, que
abandona as ovelhas e foge, por não se importar com elas. Cristo, por sua vez, conhece as ovelhas, elas escutam sua voz e o seguem. Que sejamos também ovelhas dóceis ao Senhor, e ao mesmo
tempo dedicados aos trabalhos pastorais, colaborando com a missão da Igreja de ensinar, conduzir e salvar.
Concluamos
com o III Prefácio da Páscoa: “Cristo
continua a oferecer-se pela humanidade, e junto a Deus é nosso eterno
intercessor. Imolado, já não morre; e morto, vive eternamente”. Louvado
seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio Calixto
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