4º DOMINGO DA PÁSCOA – ANO B


“Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.

Esta é a oração do 4º Domingo da Páscoa, chamado do Bom Pastor, em que se celebra a Jornada Mundial de Oração pelas Vocações. Depois da experiência do encontro com o Ressuscitado nos domingos anteriores, respectivamente no sepulcro vazio, na comunidade e na ceia, queremos reconhecer Jesus Cristo naqueles que ele se digna colocar à frente da Igreja, seu povo.
Na primeira leitura (At 4,8-12) Pedro, interrogado pelos chefes e anciãos a respeito da cura milagrosa de um paralítico, declara: “é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, que este homem está curado. Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos”.
No salmo 117, o salmo pascal por excelência, damos graças a Deus porque, em sua eterna misericórdia, ele sempre nos ouve e salva. Algumas vezes, isto se dá de forma desconcertante, o que atesta, ao mesmo tempo, as maravilhas que só Deus pode realizar em favor de seu povo: “A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular”.
O trecho da Primeira Carta de São João começa exclamando: “Caríssimos: Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!”. Assim como o nome do Filho de Deus passa a ser Jesus, que quer dizer “Deus salva”, por causa dele, nós agora temos também uma nova dignidade, que é a de “filhos de Deus”.
O evangelho (Jo 10,11-18) apresenta uma das afirmações fundamentais de Jesus: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas”. Na verdade, ele repete ser o bom pastor duas vezes, e fala quatro vezes em dar a vida, em contraposição ao mercenário, que abandona as ovelhas e foge, por não se importar com elas. Cristo, por sua vez, conhece as ovelhas, elas escutam sua voz e o seguem. Que sejamos também ovelhas dóceis ao Senhor, e ao mesmo tempo dedicados aos trabalhos pastorais, colaborando com a missão da Igreja de ensinar, conduzir e salvar.
Concluamos com o III Prefácio da Páscoa: “Cristo continua a oferecer-se pela humanidade, e junto a Deus é nosso eterno intercessor. Imolado, já não morre; e morto, vive eternamente”. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!


          Uma semana abençoada para todos!

Padre Célio Calixto

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