“Cantai ao Senhor um canto novo,
porque ele fez maravilhas; e revelou sua justiça diante das nações, aleluia!”
Esta
antífona da entrada, inspirada no salmo 97, expressa nossa alegria por termos
sido alcançados pela palavra de nosso bom e querido Deus. Ele nos conquistou!
Agora queremos, como os apóstolos da primeira hora, anunciar com destemor a
ressurreição de Cristo, contagiando, na luz do Espírito, corações generosos em
acolher o reino de Deus.
Nos
Atos dos Apóstolos (At 9,26-31), Saulo, outrora perseguidor dos cristãos, chega
a Jerusalém procurando juntar-se aos discípulos, sem sucesso. Só conseguirá
fazê-lo graças ao prestígio de Barnabé: “Então
Barnabé tomou Saulo consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo
tinha visto o Senhor no caminho, como o Senhor lhe havia falado e como Saulo
havia pregado, em nome de Jesus, publicamente, na cidade de Damasco”.
Podemos
perceber nesse texto a importância do apoio dos verdadeiros amigos... Queremos
louvar a Deus pelo dom da amizade, dele e dos irmãos e irmãs da comunidade, com
o salmo 21: “Senhor, sois meu louvor em
meio à grande assembleia!”. O salmista e todos os seus vão proclamar para
sempre o poder do Altíssimo: “Para ele
há de viver a minha alma, toda a minha descendência há de servi-lo; às futuras
gerações anunciará o poder e a justiça do Senhor; ao povo novo que há de vir
ela dirá: Eis a obra que o Senhor realizou!”.
A
palavra de são João na segunda leitura (1Jo 3,18-24) vem relacionar o amor a
Deus com a fé, inseparável das obras: “Filhinhos,
não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade! Este é o seu
mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns
aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu. Quem guarda os seus
mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele”.
Em
continuidade com sua carta, João, no evangelho (Jo 15, 1-8), usa a alegoria da
videira para mostrar a necessidade de permanecer em Cristo: “Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele
que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim, nada
podeis fazer”.
É
permanecendo unidos a Cristo que receberemos a salvação que Ele realizou por
nós, como enfatiza o IV Prefácio da Páscoa: “Vencendo a corrupção do pecado, realizou uma nova criação. E,
destruindo a morte, garantiu-nos a vida em plenitude”.
Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio Calixto
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