“Meu
Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu
socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais” (Sl 69,2.6)
Estas palavras da Antífona da
Entrada são repetidas todos os dias no Ofício Divino da Liturgia das Horas (Vinde, ó Deus, em meu auxílio; socorrei-me
sem demora), invocando a assistência da graça do Senhor e confiando em sua
presença bondosa ao nosso lado em todo momento.

“O
Senhor deu a comer o pão do céu” é o refrão do Salmo Responsorial (Sl 77),
que ressalta ainda a importância da tradição, ou seja, de receber e transmitir,
com fidelidade, os valores da fé: “Tudo aquilo
que ouvimos e aprendemos, e transmitiram para nós os nossos pais, não haveremos
de ocultar a nossos filhos, mas à nova geração nós contaremos: as grandezas do
Senhor e seu poder”.
Diante da multiplicidade de opções e
caminhos existentes, São Paulo, na segunda leitura (Ef 4,17-24), convida a
abraçar com generosidade a vocação cristã: “Renunciando
à vossa existência passada, despojai-vos do homem velho, que se corrompe sob o
efeito das paixões enganadoras, e renovai o vosso espírito e a vossa mentalidade.
Revesti o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e
santidade”.
No Evangelho (Jo 6,24-35), temos o
diálogo de Jesus com a multidão na sinagoga de Cafarnaum. Saciados
corporalmente após a multiplicação dos pães, são instruídos por Cristo a buscar
o alimento da fé, que jamais perecerá: “Esforçai-vos
não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida
eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois o pão de Deus é aquele que desce
do céu e dá vida ao mundo. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim
nunca mais terá sede”.
Renovados pelo pão do céu, possamos
ser também, cada um de nós, pão partido para a vida do mundo, participando da
obra da redenção.
Padre Célio Calixto
Comentários
Postar um comentário