“Dai
a paz, Senhor, àqueles que esperam em vós” (Eclo 36,18)
Suplicando a benevolência de Deus,
mais uma vez celebramos sua palavra, desejando cumprir sua vontade, para sua maior
glória e nossa eterna salvação.

A confiança do fiel é expressa
belamente no Salmo 114. Como o autor sagrado não explicita o que o oprimia,
cada um de nós pode se colocar no lugar dele, identificando-se com sua situação
e tendo a certeza do socorro divino: “Eu
amo o Senhor, porque ouve o grito da minha oração. Inclinou para mim seu
ouvido, no dia em que eu o invoquei. Andarei na presença de Deus, junto a ele
na terra dos vivos”.
A Carta de São Tiago, que continua
nos acompanhando na segunda leitura (Tg 2,14-18), ressalta a importância de, a
cada dia, traduzir em obras a fé que se professa: “Que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A
fé, se não se traduz em obras, por si só está morte. Mostra-me a tua fé sem as
obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras!”.
Na cena evangélica (Mc 8,27-35),
Jesus está ensinando os discípulos, após a confissão de fé de Pedro, qual o
significado de sua missão como Messias: ele não veio para ser apenas mais um
profeta como tantos, mas O PROFETA, que não apenas comunica a mensagem de
salvação, mas a realiza pela doação da própria vida. Assustado com a
possibilidade de enfrentar o sofrimento, Pedro tenta convencer Jesus a mudar de
ideia, ao que ele responde: “Quem quiser
salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e
do evangelho, vai salvá-la”.
Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio Calixto
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