“Ó
Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai
sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas
promessas, alcancemos os bens que nos reservais”.

A primeira leitura (Nm 11,25-29)
mostra o zelo ciumento de Josué, que vai a Moisés queixar-se a respeito de
Eldad e Medad, que estavam profetizando. “Quem
dera que todo o povo do Senhor fosse profeta”, foi a resposta de Moisés,
não se sentindo dono da graça de Deus, mas seu humilde colaborador.
No Salmo 18, o salmista proclama um
louvor ao Senhor, autor da Lei: “A lei
do Senhor Deus é perfeita, alegria ao coração”, pedindo por fim: “E preservai o vosso servo do orgulho: não
domine sobre mim!”.
São Tiago, em sua Carta (Tg 5,1-6),
faz pesadas críticas aos ricos, prevendo sua desgraça, consequência do mau uso
de suas riquezas: “Vossa riqueza está
apodrecendo, e vossas roupas estão carcomidas pelas traças. O salário dos
trabalhadores que ceifaram os vossos campos, que vós deixastes de pagar, está
gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor
todo-poderoso”.
Assim como Josué na primeira leitura,
o apóstolo João, no Evangelho (Mc 9,38-48), queixa-se com Jesus a respeito de
alguém que estaria usando o seu nome, sem pertencer ao grupo dos apóstolos. A
resposta do Senhor é surpreendente: “Quem
não é contra nós é a nosso favor”. Esta é a típica visão inclusiva, que
olha para o outro partindo do princípio que ele é um amigo, um aliado, e não um
adversário ou competidor, o que seria uma visão exclusivista.
Que o Senhor nos ajude a crescermos
no sentido de fraternidade e na percepção de que podemos caminhar juntos como
irmãos e não como inimigos, sem cair nas tentações do ciúme e da inveja.
Uma semana abençoada para todos!
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