“Preferi
a Sabedoria aos cetros e tronos e em comparação com ela, julguei sem valor a
riqueza; a ela não igualei nenhuma pedra preciosa, pois, a seu lado, todo o
ouro do mundo é um punhado de areia e diante dela, a prata será como a lama.
Amei-a mais que a saúde e a beleza, e quis possuí-la mais que a luz, pois o
esplendor que dela irradia não se apaga. Todos os bens me vieram com ela, pois
uma riqueza incalculável está em suas mãos” (Sb 7,8-11).
A
liturgia da palavra deste XXVIII Domingo Comum começa com esta passagem do
livro da Sabedoria, em que o autor sagrado a coloca como superior aos bens
materiais, ao poder e até mesmo à saúde.
Podemos
começar o trabalho de cada dia com o Salmo 89, que observa que o coração humano
exulta com a alegria que vem do Senhor, e ao mesmo tempo pede a Deus, com
insistência, a sabedoria: “Repouse sobre
nós a bondade do Senhor, nosso Deus; tornai fecundo o labor das nossas mãos”.
Na Carta
aos Hebreus é apresentada a palavra de Deus como fonte onde se pode adquirir a
sabedoria: “A Palavra de Deus é viva e
eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até à
divisão da alma e do espírito, e das articulações e medulas, e é apta para
julgar os pensamentos e intenções do coração”.

Diante
da admiração dos discípulos, Jesus convida-os (e também a nós) ao desprendimento
de pessoas e coisas, por causa dele e do Evangelho, prometendo em retorno o
cêntuplo neste mundo – com perseguições – e no futuro a vida eterna.
Revendo
nossa vida, possamos identificar quais são os apegos de nosso coração, e
peçamos ao Senhor a coragem de nos unirmos cada vez mais a ele, cumprindo em
nossa vida sua vontade.
Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio Calixto
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