“Quando
reconhecerdes a minha santidade, eu vos reunirei de todas as nações. Derramarei
sobre vós uma água pura, e sereis purificados de todas as faltas. Dar-vos-ei um
espírito novo, diz o Senhor”
(Ez 36,23-26)
Continuando nosso percurso de quarenta dias de
penitência e conversão, a primeira leitura (Ex 3,1-15) nos leva a contemplar a
revelação do nome divino (YHWH), encontro que mudou para sempre a história de
Moisés. Antes fugitivo e pastor de rebanhos, ele foi chamado a libertar o povo
do Senhor da opressão no Egito: “Deus
disse: ‘Eu vi a aflição do meu povo, ouvi seu clamor, conheço seus sofrimentos.
Desci para libertá-los e fazê-los sair para uma terra onde corre leite e mel’”.
O Salmo 102 é um hino à misericórdia do Deus que
perdoa e cura: “O Senhor é indulgente, é
favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Quanto os céus por sobre a terra
se elevam tanto é grande o seu amor aos que o temem”.
São Paulo também recorda a missão de Moisés na segunda
leitura (1Cor 10,1-12), exortando à conversão: assim como nem todos que
participaram do êxodo, chegaram à terra prometida, assim também: “Quem julga estar de pé tome cuidado para
não cair”.
O evangelho (Lc 13,1-9) apresenta a parábola da
figueira, que ilustra a paciência de Deus, que espera a nossa conversão: “Deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar
em volta dela e colocar adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der,
então tu a cortarás”.
Assim diz o II Prefácio da Quaresma: “Para renovar, na santidade, o coração dos
vossos filhos e filhas, instituístes, ó Deus, este tempo de graça e salvação.
Libertando-nos do egoísmo e das outras paixões desordenadas, superamos o apego
às coisas da terra”.
Concluamos com a oração deste domingo: “Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de
toda bondade, vós nos indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédio
contra o pecado. Acolhei esta confissão da nossa fraqueza para que, humilhados
pela consciência de nossas faltas, sejamos confortados pela vossa misericórdia”.
Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio
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