3° DOMINGO DA PÁSCOA – ANO C


“Aclamai a Deus, toda a terra, cantai a glória de seu nome, rendei-lhe glória e louvor, aleluia!” (Sl 65,1-2)

Iniciando a terceira semana do Tempo da Páscoa, vamos experimentar a presença do Senhor Ressuscitado no contexto de uma refeição comunitária, como já o fizemos nos domingos anteriores, junto ao sepulcro vazio (1º domingo) e no encontro com os irmãos (2º domingo).
          Na primeira leitura, o livro dos Atos conta como os Apóstolos são levados pelos guardas ao Sinédrio e interrogados (At 5,27-41). Em nome de todos, Pedro responde: “O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes, pregando-o numa cruz. Deus, por seu poder, o exaltou, tornando-o Guia Supremo e Salvador, para dar ao povo de Israel a conversão e o perdão dos seus pecados. E disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem”.
          O Salmo Responsorial (Sl 29) canta a alegria de ser salvo de um grande perigo, convidando a assembleia a exaltar o Senhor, que transforma o pranto em festa: “Cantai salmos ao Senhor, povo fiel, dai-lhe graças e invocai seu santo nome! Pois sua ira dura apenas um momento, mas sua bondade permanece a vida inteira; se à tarde vem o pranto visitar-nos, de manhã vem saudar-nos a alegria”.
          Continuando a leitura do Apocalipse (Ap 5,11-14), a segunda leitura proclama, com todas as criaturas do céu e da terra, o louvor e a adoração daquele que vive para sempre: “O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor. Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro, o louvor e a honra, a glória e o poder para sempre”.
          O Evangelho narra a terceira aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos (Jo 21,1-19), à beira do mar de Tiberíades. É belo perceber a perspicácia do discípulo amado, o primeiro a reconhecer o Senhor, como também a prontidão de Pedro, que arrasta para a terra a rede cheia de peixes. Depois de comerem, Jesus pergunta três vezes se ele o ama, ouvindo a resposta afirmativa e acrescentando a ordem: “Apascenta as minhas ovelhas”.
          Simão Pedro, que havia negado conhecer Jesus, se redimiu ao longo de sua vida, glorificando a Deus com sua morte. O Senhor, que sabe de todas as coisas e conhece o que está em nosso coração, quer ouvir também de nós a confissão de nosso amor.
          Que nós também possamos testemunhar tudo isso, exultando pela nossa renovação espiritual e esperando, confiantes, o dia da ressurreição (cf. oração do 3º Domingo da Páscoa).

          Uma semana abençoada para todos!
          Padre Célio

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