“Anunciai com gritos de alegria,
proclamai até os extremos da terra: o Senhor libertou seu povo, aleluia!” (cf. Is 48,20).
A
antífona da entrada deste 6º domingo da Páscoa indica com clareza a
universalidade da salvação trazida por Cristo Jesus, já antecipada, aliás, na
profecia de Isaías: todas as nações são destinadas a se tornarem povo de Deus,
família santa, raça escolhida por nosso Altíssimo e bom Senhor.
A
primeira leitura (At 15,22-29) apresenta as conclusões do chamado Concílio de
Jerusalém. Paulo e Barnabé vão se encontrar com os apóstolos e anciãos,
apresentando a dúvida da comunidade de Antioquia, sobre a necessidade ou não de
praticar a circuncisão. Com a presença de Tiago e Pedro, decidem enviar de
volta Paulo e Barnabé, e mais Judas Bársabas e Silas, com a mensagem: “Decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos
impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: abster-se de carnes
sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das
uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!”. A
leitura da carta foi motivo de alegria, por estimular a comunhão entre as
igrejas.
O
Salmo 66 convida a louvar o Senhor, que quer salvar todos os povos do universo:
“Exulte de alegria a terra inteira, pois
julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais em
toda a terra as nações. Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as
nações vos glorifiquem!”.
João,
no Apocalipse (Ap 21,10-23) contempla o brilho da cidade santa, Jerusalém,
descendo do céu, cercada por uma muralha com doze portas: “Não vi templo na cidade, pois o seu Templo é o próprio Senhor, o Deus
Todo-poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa de sol, nem de lua que a
iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz e a sua lâmpada é o Cordeiro”.
A
paz é o grande dom de Jesus aos discípulos no Evangelho (Jo 14,23-29),
juntamente com a promessa: “Se alguém me
ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos
nele a nossa morada”.
Jesus
também revela qual será o papel do outro Paráclito que virá: “O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará o que eu vos tenho
dito”.
Que
todos nós possamos crescer na intimidade com o Senhor, através da leitura de
sua palavra, colaborando, também, para que mais e mais pessoas de perto e de
longe experimentem a alegria da salvação e da vivência em comunidade!
Uma
semana abençoada para todos!
Padre Célio
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