
Esta fonte prometida é também aguardada
no Salmo Responsorial (Sl 62), que mostra a necessidade que temos do Senhor,
mais que da própria vida: “A minh’alma
tem sede de vós, como a terra sedenta, ó meu Deus!”.
São Paulo, na Carta aos Gálatas (Gl
3,26-29), explicita que esta fonte vem nos revestir da graça de Deus,
edificando nossa união com ele e entre nós: “Vós todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo. Vós todos que
fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo. Sendo de Cristo, sois
então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa”.
O Evangelho (Lc 9,18-24) torna mais
clara a identidade daquele que é o mediador e o salvador universal: Cristo.
Encontrando-se em um lugar afastado, reunido com os discípulos em oração, Jesus
pergunta a eles como o povo o vê, e eles respondem que a opinião geral é a de
que ele é um profeta, semelhante aos antigos profetas. Ele quer saber então o
que os discípulos, que o acompanham mais de perto, pensam sobre ele. É Pedro
quem responde, em nome de todos: “O
Cristo de Deus”.
Em seguida, o Senhor passa a
instruir os seus amigos sobre o tipo de messianismo que ele veio realizar: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser
rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser
morto e ressuscitar no terceiro dia”. Depois disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si
mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me”.
Que a Palavra de Deus ilumine nosso
coração, fortalecendo nossa esperança naquilo que pedimos na oração depois da
comunhão: “Que possamos receber um dia,
resgatados para sempre, a salvação que devotamente estamos celebrando”.
Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio Calixto.
Padre Célio Calixto.
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