27º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C


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            O profeta Habacuc (Hab 1,2-2,4) abre a Liturgia da Palavra com uma queixa ao Senhor, que o teria abandonado, recebendo uma resposta nada menos que surpreendente: “Escreve esta visão, estende seus dizeres sobre tábuas, para que possa ser lida com facilidade. A visão refere-se a um prazo definido, mas tende para um desfecho, e não falhará; se demorar, espera, pois ela virá com certeza, e não tardará. Quem não é correto, vai morrer, mas o justo viverá por sua fé”.
            O Salmo 94, que dá início ao louvor da Igreja a cada dia como Invitatório, convida a abrir o coração à palavra de Deus, exultando de alegria em sua presença: “Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão”.
            Em sua 2ª Carta a Timóteo (2Tm 1,6-14), o apóstolo Paulo exorta seu grande amigo a reavivar a chama do dom de Deus, uma vez que “Deus não nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de amor e sobriedade. Não te envergonhes do testemunho de Nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. Usa um compêndio das palavras sadias que de mim ouviste em matéria de fé e de amor em Cristo Jesus. Guarda o precioso depósito, com a ajuda do Espírito Santo que habita em nós”.
            Os apóstolos, no Evangelho (Lc 17,5-10), pedem ao Senhor que lhes aumente a fé, ao que ele responde, de forma inesperada: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.
            A continuação do texto é ainda mais desconcertante, quando Jesus fala do diálogo imaginário entre um empregado e seu patrão: “Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado gado, porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer”.


Uma semana abençoada para todos!
Padre Célio

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