CRISTO REI (ano C)


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“O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. A ele glória e poder através dos séculos”. (Ap 5,12;1,6)

            A solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, instituída pelo Papa Pio XI em 1925, abre a última semana do Tempo Comum, invocando a vinda do reino “da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, do amor e da paz” (Prefácio de Cristo, Rei do Universo).
            Na primeira leitura (2Sm 5,1-3), as tribos de Israel se unem para confirmar a realeza de Davi, o escolhido de Deus: “Vieram, pois, todos os anciãos de Israel até ao rei em Hebron. O rei Davi fez com eles uma aliança em Hebron, na presença do Senhor, e eles o ungiram rei de Israel”.
            Jerusalém é a cidade de Davi, e para lá se dirigem os peregrinos, convergindo para o Templo: “Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!”. Para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor”.
            O hino da carta aos Colossenses apresenta a primazia total de Cristo, ao qual está submissa sua Igreja (Cl 1,12-20): “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois por causa dele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, tronos e dominações, soberanias e poderes. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele existe antes de todas as coisas e todas têm nele a sua consistência. Ele é a Cabeça do corpo, isto é, da Igreja. Ele é o Princípio, o Primogênito dentre os mortos; de sorte que em tudo ele tem a primazia, porque Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude e por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz”.
            No Evangelho da crucifixão, Lucas é o único a mencionar o diálogo entre Jesus e um dos malfeitores (Lc 23,35-43): Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!” Mas o outro o repreendeu, dizendo: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.” E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.” Jesus lhe respondeu: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso.”


            Uma semana abençoada para todos!
            Pe. Célio

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