PALAVRA VIVA – NATAL DO SENHOR (Missa do dia)

    
        

            Com alegria celebramos a Solenidade do Natal do Senhor, uma das mais importantes do ano, juntamente com a Páscoa. Durante as quatro semanas do Advento, a palavra de Deus nos preparou para este momento, através da oração e da vigilância. Agora exultamos pela salvação realizada no mistério da encarnação, quando o filho de Deus mostrou-se solidário conosco, ao assumir nossa natureza, para renová-la, como ensina o Prefácio do Natal III:
Por ele realizou-se neste dia
o maravilhoso encontro que noz faz renascer,
pois, enquanto o vosso Filho assume a nossa fraqueza,
a natureza humana recebe uma incomparável dignidade;
torna-se de tal modo um de nós,
que nos tornamos eternos.

            A profecia de Isaías (Is 52,7-10) elogia aqueles que anunciam a paz e a salvação, que se torna, enfim, acessível a todos: “Como são belos, andando sobre os montes, os pés de quem anuncia e prega a paz, de quem anuncia o bem e prega a salvação. Alegrai-vos e exultai ao mesmo tempo, ó ruínas de Jerusalém, o Senhor consolou seu povo e resgatou Jerusalém. O Senhor desnudou seu santo braço aos olhos de todas as nações; todos os confins da terra hão de ver a salvação que vem do nosso Deus”.
            O Salmo 98 proclama a realeza de nosso Senhor e salvador, cuja grandeza enche o céu e a terra: “O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!”.
            O autor da Carta aos Hebreus (Hb 1,1-6) traça um paralelo entre o anúncio profético e a realização em Cristo, mostrando a superioridade desta: “Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais, pelos profetas; nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio do Filho, a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também ele criou o universo”.
            O Prólogo do Evangelho de João (Jo 1,1-18) coroa a liturgia da palavra, com expressões inigualáveis: “E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo”.
            Concluamos, rezando a belíssima oração desta Solenidade: “Ó Deus, que admiravelmente criastes o ser humano e mais admiravelmente restabelecestes a sua dignidade, dai-nos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade”.
Uma semana abençoada para todos!
Pe. Célio

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